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5 coisas que você precisa saber sobre sexo oral

É importante usar preservativo também no sexo oral para evitar a transmissão de ISTs - iStock
É importante usar preservativo também no sexo oral para evitar a transmissão de ISTs - iStock

Redação Publicado em 17/06/2022, às 12h00

O sexo oral divide opiniões: exitem pessoas que preferem fazer enquanto outras gostam mais de receber. A prática não é nenhuma grande novidade, mas, mesmo assim, ainda gera inúmeros questionamentos. Por isso, conheça cinco coisas que todo mundo precisa saber sobre o sexo oral para que sempre seja um momento prazeroso e seguro: 

1. Sexo oral é sexo

Sim, sexo oral é sexo e não apenas “preliminares” como muita gente pensa. Toda prática que envolve o contato íntimo entre duas pessoas e que implica no encontro de mucosas – revestimento da boca, vagina, pênis e ânus – , além de incluir riscos de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (IST), pode ser considerada uma forma de sexo.

2. Não oferece risco de gravidez

Não, não existe chance de engravidar fazendo sexo oral. O risco de gravidez está no sexo vaginal, com penetração, com ejaculação dentro da vagina e sem usar camisinha ou qualquer outro método contraceptivo, como a pílula. 

Assim, seja sexo oral, anal ou preliminares, nenhuma dessas práticas oferece um risco de gravidez. A única situação, em teoria, que oferece essa possibilidade é se, por exemplo, o homem ejacular e ele ou a parceira introduzir os dedos sujos de esperma profundamente no canal vaginal.

3. Sexo oral exige proteção

Mesmo não oferecendo risco de gravidez, é fundamental garantir a proteção no sexo oral para evitar a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (IST).

camisinha é a principal aliada na proteção na hora do sexo oral. Se quem estiver recebendo a prática for um homem, o preservativo deve ser utilizado de maneira convencional e pode ser interessante apostar nas camisinhas saborizadas. 

Já se o sexo oral for feito em uma mulher, existem duas opções: cortar o preservativo, abri-lo e colocá-lo entre a boca e a vagina, formando uma espécie de barreira que impede o contato direto. Outra possibilidade é utilizar, da mesma forma, o filme de PVC (aquele para embrulhar alimentos). 

Confira:

4. Quem recebe sexo oral também corre riscos

Embora quem receba o sexo oral corra menos riscos do que quem pratica, o perigo ainda existe. Boca, pênis, vagina e região do ânus têm micro-organismos (vírus, bactérias) que podem transmitir doenças como herpes, HPV (papilomavírus humano), gonorreia, sífilis e HIV. Ou seja, são doenças que podem, sim, ser transmitidas para quem recebe o sexo oral. 

Por isso, todo cuidado é necessário. A pessoa que está praticando o sexo oral está mais exposta às secreções e, consequentemente, corre mais riscos. Porém, quem está recebendo também precisa se proteger. 

Por exemplo, se a pessoa estiver com herpes na boca e realizar sexo oral, pode acabar passando a infecção. Assim, é importante não esquecer da proteção em nenhuma das formas de relação sexual, inclusive no sexo oral.

5. Talvez dê vontade de fazer xixi

Essa sensação durante a relação sexual pode afetar tanto mulheres quanto homens. Isso acontece porque as terminações nervosas localizadas na região vaginal, do pênis e da bexiga são todas muito próximas e, às vezes, são até ramos comuns. 

Dessa forma, o que pode justificar o desejo é que, ao receber um estímulo, o corpo pode estar percebendo essa estimulação e relacionando a uma vontade de urinar. Vale ressaltar que isso não acontece apenas no sexo oral, pode ocorrer na penetração também.

Existem algumas dicas que podem ajudar a melhorar essa situação, como evitar beber muito líquido antes da relação sexual e tentar ir ao banheiro antes de começar. No entanto, se eventualmente der muita vontade, o ideal é parar, ir ao banheiro e depois continuar. 

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