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Precisa usar camisinha no sexo oral? Entenda os riscos

O sexo oferece diversas possibilidades para alcançar o prazer - iStock
O sexo oferece diversas possibilidades para alcançar o prazer - iStock

Redação Publicado em 25/10/2022, às 18h00

Sim, sexo oral é sexo e não apenas “preliminares” como muita gente pensa. Toda prática que envolve o contato íntimo entre duas pessoas e que implica no encontro de mucosas – revestimento da boca, vagina, pênis e ânus – pode ser considerada uma forma de sexo.

É exatamente pela existência de beijos e pela trocas de fluidos com a área genital durante o sexo oral que a transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's) durante a prática é uma possibilidade. Sendo assim, é fundamental se proteger. 

Como se proteger no sexo oral?

camisinha é a principal aliada na proteção na hora do sexo oral. Ela é uma das maneiras mais acessíveis de evitar uma gravidez indesejada, bem como uma IST. Por isso, mesmo que o sexo oral não ofereça riscos de gestação, usar o preservativo é muito importante para evitar infecções e maiores problemas.

Se quem estiver recebendo a prática for um homem, o preservativo deve ser utilizado de maneira convencional e pode ser interessante apostar nas camisinhas saborizadas. 

Já se o sexo oral for feito em uma mulher, existem duas opçõescortar o preservativo, abri-lo e colocá-lo entre a boca e a vagina, formando uma espécie de barreira que impede o contato direto. Outra possibilidade é utilizar, da mesma forma, o filme de PVC (aquele para embrulhar alimentos). 

Confira:

Lembre-se: quem recebe também corre riscos

Embora quem receba o sexo oral corra menos riscos do que quem pratica, o perigo ainda existe. Boca, pênis, vagina e região do ânus têm micro-organismos (vírus, bactérias) que podem transmitir doenças como herpes, HPV (papilomavírus humano), gonorreia, sífilis e HIV. Ou seja, são doenças que podem, sim, ser transmitidas para quem recebe o sexo oral. 

Por isso, todo cuidado é necessário. A pessoa que está praticando o sexo oral está mais exposta às secreções e, consequentemente, corre mais riscos. Porém, quem está recebendo também precisa se proteger. 

Por exemplo, se a pessoa estiver com herpes na boca e realizar sexo oral, pode acabar passando a infecção. Assim, é importante não esquecer da proteção em nenhuma das formas de relação sexual, inclusive no sexo oral.

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