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Colesterol ruim: conheça 4 formas de diminuí-lo sem remédio!

O colesterol é uma substância cerosa que se assemelha à gordura - iStock
O colesterol é uma substância cerosa que se assemelha à gordura - iStock

Redação Publicado em 08/08/2022, às 16h00

O “Dia Nacional de Combate ao Colesterol” é lembrado no dia 8 de agosto, data criada com o objetivo de conscientizar sobre os riscos de conviver com altos níveis de colesterol - o que inclui doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC).

O que é colesterol e de onde vem?

O  colesterol é uma substância cerosa que se assemelha à gordura e não é algo essencialmente “ruim”, porque o corpo precisa dele para construir células, produzir vitaminas e outros hormônios. Porém, ele se torna prejudicial quando aparece em excesso. 

Ele tem origem em duas fontes diferentes. A principal delas é o fígado, responsável por produzir toda a quantidade necessária para o corpo. O restante do colesterol vem de alimentos, como carnes gordas, laticínios e, sobretudo, de alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas e trans, que induzem o fígado a fabricar mais colesterol.

Os dois tipos de colesterol são: LDL e HDL. Grandes quantidades do tipo LDL ou uma porção insuficiente do HDL eleva as chances de um acúmulo lento nas paredes das artérias. O colesterol pode se unir a outras substâncias para formar um depósito grosso e duro no interior das artérias, provocando um estreitamento e diminuindo a flexibilidade (condição conhecida como aterosclerose). Se um coágulo de sangue se formar e bloquear uma dessas artérias estreitas, pode resultar em ataque cardíaco ou derrame.

O colesterol alto é um dos principais fatores de risco controláveis para doença cardíaca coronariana, ataque cardíaco e derrame. Além disso, se a pessoa tem outros fatores de risco, como tabagismo, pressão alta ou diabetes, as chances aumentam.

Confira:

Por que ele existe?

O corpo produz naturalmente todo o colesterol LDL de que precisa. Porém, um estilo de vida não saudável faz o organismo fabricar essa substância em uma quantidade bem maior. Comportamentos que podem afetar negativamente os níveis de colesterol incluem:

A hereditariedade também pode influenciar. Algumas pessoas herdam genes que fazem com que elas tenham uma produção elevada de colesterol, condição chamada de hipercolesterolemia familiar (HF).

4 formas de combater o colesterol ruim 

Segundo um artigo da American Heart Association (AHA), entre as principais mudanças no estilo de vida que ajudam a reduzir os níveis de colesterol estão:

1. Seguir uma dieta saudável 

Do ponto de vista dietético, a melhor maneira de diminuir o colesterol é reduzir a ingestão de gordura saturada e gordura trans. A American Heart Association recomenda limitar a gordura saturada a menos de 6% das calorias diárias, bem como minimizar a quantidade de gordura trans

Reduzir essas gorduras significa limitar o consumo de carne vermelha e de produtos lácteos feitos com leite integral, mas, principalmente, de alimentos industrializados, processados e ultraprocessados. Além disso, também é preciso diminuir as frituras. O ideal é ter uma alimentação rica em frutas, legumes, grãos integrais, aves, peixes, nozes e óleos vegetais, limitando também alimentos e bebidas adoçados.

2. Movimente-se

Um estilo de vida sedentário reduz o colesterol HDL, o que significa que há menos dessa substância do tipo “boa” para remover a “ruim” das artérias. Fazer pelo menos 150 minutos de exercício de intensidade moderada por semana, como caminhada, natação ou ciclismo, é suficiente para diminuir tanto o colesterol quanto a pressão alta. 

3. Pare de fumar

Fumar cigarro convencional ou o eletrônico também reduz o colesterol HDL. Além disso, se uma pessoa tem níveis elevados e também fuma, o risco de doença cardíaca coronariana aumenta ainda mais.Ao parar de fumar é possível reduzir o colesterol LDL e aumentar os níveis do HDL. 

4. Se necessário, perca peso

Estar acima do peso ou com um quadro de obesidade tende a aumentar o colesterol "ruim" e diminuir o "bom". Segundo a American Heart Association, uma perda de peso de apenas 5% a 10% pode ajudar a melhorar os níveis dessa substância.

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