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Depressão pós-masturbação: ela existe mesmo?

O movimento "NoFap" defende que a abstinência de masturbação traz benefícios - iStock
O movimento "NoFap" defende que a abstinência de masturbação traz benefícios - iStock

Redação Publicado em 28/03/2021, às 15h00

Doutor, qual a explicação para a depressão pós-punheta? 

Alguns homens, depois de se masturbarem e chegarem ao orgasmo, acabam ficando um pouco desanimados, mas isso não é considerado uma depressão em si.

Provavelmente, essa reação está associada ao fato de, ao atingir o ápice com o orgasmo, logo depois ocorre a diminuição desse prazer. Nesse momento máximo, acontece um gasto energético, emocional e psicológico que pode acabar levando o homem a se sentir mais cansado, com sono, com preguiça e até sem vontade de conversar

O aparecimento de alguma emoção negativa também pode afetar o homem que mantém uma relação muito complicada com a própria sexualidade, se sente culpado, teve uma educação repressora em casa ou faz parte de alguma religião que condena a prática da masturbação. Nesses casos, o indivíduo se masturba e depois se culpa. 

Movimento “NoFap” 

O movimento "NoFap" surgiu em 2011 após um fórum de discussões na internet revelar que, segundo um estudo chinês, homens que ficavam sete dias sem masturbação apresentavam um aumento de 140% de testosterona. A partir daí, foi lançado um desafio para incentivar os homens a experimentarem a abstinência da masturbação e comprovar os resultados. 

O termo em inflês “fap” faz referência ao som emitido durante o ato de se masturbar. Portanto, o movimento “NoFap” defende a ideia de que não ser adepto a mastrubação pode trazer alguns benefícios, como ter mais energia. Outro objetivo da iniciativa é ajudar homens viciados em pornografia a se libertarem dessa dependência.