Jairo Bouer Publicado em 21/12/2020, às 08h00
Demorou, mas chegou! 2020, ufa, está acabando! Estamos quase no Natal e bem perto da virada de um ano que foi muito difícil para todos nós. E é lógico que a gente está contando os dias para reencontrar família e amigos e comemorar — sem aglomeração.
Em todas as festas e celebrações de final de ano é comum que as bebidas alcoólicas estejam presentes para confraternizar, celebrar e se alegrar. Ao mesmo tempo, muita gente que se sente pressionada pelas emoções e simbolismos que cercam essas datas, ainda mais em um ano tão complexo como foi esse, podem perder a mão e exagerar.
Por isso, volto aqui ao tema da importância de um consumo consciente de bebida, tomando decisões acertadas, percebendo nossos limites e reconhecendo a hora de parar. As festas em família são momentos que a gente guarda na memória, que ficam recheadas de afetos e carinho, e é bom que elas estejam atreladas a boas lembranças e não a vexames, desentendimentos, condutas inadequadas, ressacas e até esquecimento (amnésia alcoólica) por conta dos exageros. Daí a importância do cuidado com o “como” e o “quanto” se bebe.
O mesmo vale para quem, por conta da pandemia, vai ter que passar as festas sozinho, ou fazendo vídeo-chamadas com familiares e amigos. É importante estar atento nessa situação para o risco de a gente querer “afogar as mágoas”, descontar o peso de estar isolado na bebida. Essa tentativa de alívio não é legal e pode colocar a pessoa em situações complicadas. Por isso, sozinho ou acompanhado é tão importante a gente perceber e ter consciência sobre nosso consumo de álcool.
Em um ano atípico e de tanto peso para nossa saúde física e mental é essencial que a gente também se equilibre nas festas de final de ano para não se expor a riscos desnecessários. Assim, além da moderação no consumo de álcool, de preferência, as celebrações devem ser feitas com pouca gente, em ambientes abertos ou bem arejados, as pessoas devem usar máscara até o momento de beber ou comer e devem evitar a proximidade física.
Claro que muitas dessas medidas são o oposto do que a gente gostaria, mas elas vão na direção do cuidado com a gente mesmo e com o outro. E tudo isso, com doses extras de empatia e tolerância, para a gente encarar melhor essa fase turbulenta. E é claro que a gente vai recomendar aqui que todos evitem as grandes aglomerações das festas de réveillon a todo custo. Esse é o ano de comemorar em casa, cercado pela sua família ou amigos mais íntimos.
Foi um ano de medo, de incertezas, de angústias, mas também de muita resiliência e da descoberta de uma força em cada um de nós que a gente desconhecia. A esperança da vacina está logo ali na esquina. “Bora” ter um pouco mais de paciência e celebrar com consciência essa virada. Feliz natal e um 2021 melhor para todos nós! A gente preparou para você uma lista com dicas práticas de como não exagerar na hora de beber:
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