Jairo Bouer Publicado em 22/11/2020, às 07h00
“Que recado a ressaca quer me passar?”
Se eu fosse resumir a resposta, eu diria que o recado é o seguinte: você bebeu mal. A ressaca é o indicador de que a gente errou na forma de consumir bebida alcoólica. Esse erro geralmente tem a ver com exagero na dose, ou com a distribuição inadequada do consumo ao longo da noite, ou ao longo da ocasião em que você bebeu.
A ressaca é prejudicial tanto para o corpo quanto para a mente. Os sintomas físicos mais comuns são: dor de cabeça, muita sede, aversão à luz e enjoo. Do ponto de vista de funcionamento psíquico, a pessoa de ressaca pode ficar mais lenta, mais irritada, e com maior dificuldade de concentração.
Para ficar bem no dia seguinte, é preciso beber de forma consciente, sem exagerar. Para isso, é muito importante que a gente conheça o nosso limite. E o seu limite é diferente do seu amigo ou da sua amiga.
Outra coisa: seu limite pode mudar de acordo com certas condições. Por exemplo: se você está de estômago vazio e ingeriu pouca água, esse limite pode ser atingido mais rápido.
Consumo consciente de álcool não costuma dar ressaca. E a ressaca é o oposto do que a gente quer. Por isso é tão importante conhecer os limites do nosso corpo.
Dicas finais em relação à hora de parar de beber: se você sente alguma alteração, tontura, ou náusea e queimação, tudo isso pode sinalizar exagero. Além disso, alterações de comportamento, como falar demais ou ficar quieto demais (algo que seja diferente do usual). Nesse momento é preciso parar.
O álcool é um potente modificador da capacidade de a gente perceber nossos limites, então é importante que a gente perceba isso antes que o efeito cumulativo do álcool prejudique nossa capacidade de avaliação.
Assim você evita exagero e evita a ressaca.
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