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5 fatos sobre o orgasmo feminino que você precisa saber já

Imagem 5 fatos sobre o orgasmo feminino que você precisa saber já

Jairo Bouer Publicado em 13/11/2020, às 08h44 - Atualizado às 09h49

Por que achar o tal do ponto G é tão difícil? Orgasmos múltiplos são algo real? Qual a diferença entre orgasmo clitoriano e vaginal? Existem muitas dúvidas em relação ao orgasmo feminino e, por isso, reuni algumas delas aqui:

Dúvida #1: Existe mesmo essa história de orgasmos múltiplos?
Sim! Em teoria, a mulher, durante uma relação sexual, se bem excitada e bem estimulada, pode ter vários orgasmos consecutivos. Isso acontece porque, diferente dos homens, a mulher não tem o período refratário, que é uma espécie de tempo de recuperação entre o orgasmo e outro. Lembre-se: isso pode acontecer, mas não é regra!

Dúvida #2: Pode acontecer da mulher ter um desmaio depois do orgasmo?
Sim! Muitas pessoas relatam sintomas extremos após chegarem ao ápice na relação sexual. O desmaio pode ocorrer devido à intensidade do orgasmo, que fez com que o corpo seja invadido por uma série de substâncias que geram bem-estar e provocam alterações importantes, como taquicardia e aumento da sudorese. Às vezes, nosso cérebro pode interpretar essas sensações de maneira mais dúbia, fazendo com que ocorram estas tonturas e eventuais desmaios. Por mais que não seja motivo para preocupação, é recomendado procurar por um médico caso isso aconteça com frequência.

Crédito: Freepik

Dúvida #3: Existe alguma posição que favoreça o orgasmo?
Sim! Alcançar o orgasmo apenas com penetração é algo difícil para boa parte das mulheres e, sendo assim, algumas posições que permitam a estimulação do clitóris junto com a penetração podem ser úteis. A primeira é a “vaqueira” – com a mulher sentada sobre o homem deitado, face a face. Além de permitir a estimulação do clitóris, a posição permite que as mulheres tenham mais controle sobre a velocidade e profundidade da penetração. A segunda posição mais associada à consistência do orgasmo feminino é ambos sentados, frente a frente, com a mulher por cima. De novo, há mais chances de haver estimulação do clitóris nessa posição porque ela permite o contato direto dessa região com o corpo do parceiro.

Dúvida #4: O orgasmo clitoriano e o vaginal são diferentes?
No passado, a medicina dividia o orgasmo feminino em dois tipos: o clitoriano, que seria obtido pela estimulação do clitóris – mais rápido de ser alcançado e mais curto, e o vaginal – que seria alcançado com a penetração, mais intenso e prolongado. Mas pesquisas recentes sugerem que não há diferenciação entre orgasmo clitoriano e vaginal. Orgasmo é um só. O que muda é a maneira de chegar nele e sua intensidade.

Dúvida #5: Como achar o ponto G?
Segundo o ginecologista alemão Ernst Graefenberg, que falou dessa zona erógena nos anos de 1950, ele estaria na parte frontal da parede da vagina, e traria orgasmos mais intensos se estimulado. As pesquisas mais recentes sobre o assunto indicam que o tal ponto G não existe. Segundo especialistas, o clitóris é bem maior do que as pessoas imaginam, e pode ser estimulado de diferentes formas, inclusive da maneira apontada por Graefenberg. Assim, técnicas mirabolantes ou tratamentos que prometem aumentar o ponto G  podem não trazer a solução para o prazer feminino. Explorar o próprio corpo, tentar novas posições, ter intimidade com o parceiro e dizer o que dá mais prazer é o que pode facilitar o clímax nas relações. Se nada disso funcionar, é válido buscar orientação de um terapeuta sexual ou ginecologista.

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