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Calistenia full body: 10 exercícios para treinar o corpo todo no fim do ano!

Entenda o que é o treino full body e por que ele funciona tão bem nessa época - iStock
Entenda o que é o treino full body e por que ele funciona tão bem nessa época - iStock
Fausto Fagioli Fonseca

por Fausto Fagioli Fonseca

faustoffonseca@gmail.com

Publicado em 22/12/2025, às 09h00

O treino full body é uma estratégia que propõe trabalhar todos os principais grupos musculares do corpo em uma única sessão. Em vez de dividir os treinos por regiões específicas, como pernas em um dia e membros superiores em outro, esse método aposta em movimentos mais completos e integrados para recrutar vários músculos ao mesmo tempo.

Esse modelo é muito usado tanto na musculação quanto na calistenia, método que usa o peso do próprio corpo como resistência. A grande vantagem está na simplicidade: não é preciso depender de máquinas ou equipamentos, o que torna o full body uma solução prática para quem quer manter o treino mesmo fora da academia.

Por que o full body é ideal para o fim do ano

O fim do ano costuma ser um período de agenda cheia e rotina instável. Viagens, festas, compromissos familiares e mudanças de horário dificultam a manutenção de treinos longos ou muito fragmentados. Nesse contexto, o full body se destaca por permitir treinos mais objetivos, com menos dias na semana e maior aproveitamento do tempo disponível.

Outro ponto importante é que, ao estimular o corpo inteiro em cada sessão, o praticante reduz o risco de “pular” grupos musculares quando não consegue treinar com tanta frequência. Isso ajuda a manter o condicionamento geral e evita aquela sensação de perda total de ritmo tão comum nessa época.

Benefícios de treinar o corpo todo com menos tempo disponível

Além da praticidade, o treino full body oferece ganhos relevantes mesmo quando realizado em sessões mais curtas. Por priorizar exercícios compostos e movimentos funcionais, ele gera um estímulo eficiente para força, resistência muscular e gasto calórico.

Entre os principais benefícios desse tipo de treino, especialmente no fim do ano, estão:

  • Otimização do tempo, já que uma única sessão trabalha todo o corpo
  • Facilidade de adaptação a diferentes locais, como casa, parques ou praia
  • Manutenção da massa muscular e do condicionamento físico
  • Maior gasto energético em comparação a treinos muito segmentados

Esses fatores tornam o full body uma estratégia interessante não apenas para manter a forma, mas também para chegar ao início do ano seguinte com menos impacto na retomada da rotina de treinos.

10 exercícios para um treino full body no fim do ano

Na sequência, você confere 10 exercícios de full body que ajudam a manter o treino em dia mesmo na reta final do ano, sem depender de academia e sem complicar a rotina.

1. Afundo

Nestes tipos de agachamento o exercício é feito de forma unilateral, ou seja, com apenas uma das pernas à frente e a outra atrás. Enquanto a da frente se flexiona, a de trás serve para dar equilíbrio. Exige mais equilíbrio e é capaz de oferecer um treino mais direcionado ao desenvolvimento dos músculos das coxas.

afundo

2. Agachamento com salto

Aqui, o movimento de agachamento é feito de forma tradicional, mas é seguido de um salto vertical na fase de subida, criando maior dificuldade. Oferece maior gasto calórico por conta dos saltos, além de trabalhar a explosão no momento da subida.

agachamento com salto

3. Flexão plantar unilateral

É ótimo para as panturrilhas! Em pé, apoie-se em uma parede e equilibre-se em um dos pés. Faça o movimento de subir e descer sem encostar o calcanhar no chão e alterne a perna. Se achar o movimento muito difícil, você pode fazê-lo com as duas pernas ao mesmo tempo.

elevação da panturrilha

4. Flexão de braço inclinada

Você pode apoiar os pés em um banco fixo ou qualquer objeto elevado, ficando com o corpo inclinado em relação ao chão. Esse movimento trabalha, sobretudo, a área superior do peitoral e também o tríceps, além dos ombros.

flexão inclinada

5. Barras paralelas

Esse exercício exige duas barras elevadas e paralelas para ser executado ou então objetos similares que cumpram a mesma função, como dois bancos bemfixos. Ativa tanto peitoral quanto tríceps e um pouco das porções frontais e laterais dos ombros.

barras paralelas

6. Tríceps no banco

Este movimento ativa os tríceps de forma concentrada e pode ser feito em qualquer banco fixo ou objeto similar que permita a amplitude total do exercício. Os ombros também são exigidos indiretamente.

tríceps no banco

7. Barra fixa

A barra fixa pode ser feita com diferentes pegadas e amplitudes dos braços. As barras são normalmente encontradas em parques ou podem ser adquiridas e fixadas em casa. A pegada mais aberta, com as mãos voltadas para a frente, estimulam mais os músculos das costas, mas os dos bíceps também são ativados.

A barra fixa é um dos principais exercícios de calistenia para as costas

8. Barra australiana (remada na barra)

O movimento é similar ao da barra fixa, mas mais próximo ao solo. O corpo fica numa posição mais horizontal e as pernas apoiadas no chão. Use a pegada aberta e pronada (palmas da mão para fora). O movimento pode ser feito em uma mesa bem firme, por exemplo.

barra australiana

9. Remada bíceps

Similar à remada na barra, porém, com os braços juntos e a pegada supinada (palmas da mão para dentro), de forma a ativar mais os músculos do bíceps.

remada para bíceps

10. Barra fixa pegada fechada

O exercício de barra fixa é um dos mais comuns para treinar a região das costas e dos bíceps. Aqui, com a pegada fechada, há maior ativação dos braços, mas as costas também são trabalhadas.

barra fixa pegada fechada

Fausto Fagioli Fonseca

Fausto Fagioli Fonseca

Formado em jornalismo e pós-graduado em jornalismo esportivo, atua na área de esportes e saúde desde 2008. @faustoffonseca