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Tenho muito medo de engravidar mesmo sem penetração; e agora?

Para ocorrer uma gravidez o sêmen precisa ser colocado dentro do canal vaginal - iStock
Para ocorrer uma gravidez o sêmen precisa ser colocado dentro do canal vaginal - iStock

Redação Publicado em 21/11/2022, às 16h00

“Doutor, tenho 17 anos e nunca cheguei a fazer sexo sem ser masturbação com meu namorado. Mas, sempre depois que a gente faz, eu fico paranoica e achando que posso estar grávida. Já vi uns casos de algumas mulheres que só sentiram sintomas de gravidez quando estavam com seis meses e fico apavorada"

Se o casal só pratica a masturbação, não tem como acontecer uma gravidez. Nessas situações, o risco só existe se o homem se masturba, ejacula e ele (ou ela) coloca as mãos sujas de sêmen imediatamente dentro do canal vaginal. Mas, aparentemente, esse não é o caso. 

@jairobouer "Descobrir gravidez depois de 6 meses?” 😱 #jairoresponde#duvida#dicas#jairobouer#curiosidade#saude♬ Coração de Vidro - Lucas Secco & João Carreiro

O que pode ser feito?

Um primeiro passo é pesquisar e conversar com um ginecologista para entrar em contato com todas as informações sobre os riscos de gravidez. Logo depois, passar a utilizar um método contraceptivo confiável pode ajudar.

Além disso, também dá para fazer uso de uma combinação de métodos. Por exemplo, utilizar a pílula anticoncepcional e também a camisinha. Isso pode aumentar a sensação de tranquilidade e de segurança. 

Confira:

Muitas pessoas desenvolvem um medo absurdo de engravidar e acham que existe o risco no banheiro ou no banho, mas tudo isso não tem o menor sentido. Assim, é fundamental ter cuidado com essa questão de paranoia, porque ela pode paralisar a vida.

Se a pessoa estiver tendo dificuldades de lidar com esse medo exagerado, talvez seja uma boa ideia conversar com um ginecologista e com um terapeuta, que podem ajudar a lidar melhor com esse sentimento.  

Existem muitas opções de métodos contraceptivos 

Alguns métodos anticoncepcionais hormonais comuns são: 

  • As pílulas anticoncepcionais convencionais e, dentro desse grupo, há inúmeros tipos:  com doses mais altas ou baixas de hormônios, combinação de estrógeno e progesterona, ou ainda só progesterona;
  • Injeções (mensais e trimestrais);
  • DIU (Dispositivo Intrauterino);
  • Adesivos;
  • Implantes subcutâneos.

A diferença entre todos esses métodos é a durabilidade. Os implantes subcutâneos, por exemplo, duram em média de três a quatro anos. Tudo depende de como a mulher se adapta e com qual ela se sente mais confortável. As adolescentes geralmente se queixam da pílula anticoncepcional porque é necessário lembrar de tomar direitinho, apesar de hoje existirem diversos aplicativos e recursos para ajudar nessa tarefa. 

De qualquer forma, vale discutir com um ginecologista qual a opção que se encaixa melhor como estratégia de prevenção para cada mulher.

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