Redação Publicado em 10/05/2021, às 13h56
É comum quem enxergue o sexo oral apenas como uma preliminar, retirando-o da categoria “sexo”. O problema é que tal pensamento pode levar a menores cuidados na hora da prática, que também pode causar transmissão de ISTs.
Sim! Toda vez que há contato direto entre mucosas — que é esse revestimento interno do corpo humano, presente na boca, na vagina e no pênis, por exemplo —, ou de mucosa com alguma secreção, existe risco de transmissão de ISTs. É por isso que o sexo oral deve ser praticado com proteção.
Considerando que o sexo oral seja feito sem proteção, a pessoa que está praticando corre mais risco de se contaminar do que a pessoa que está recebendo. Afinal, ela está colocando a boca em contato com a mucosa e as secreções alheias. Contudo, quem recebe também não está livre de se contaminar.
A camisinha é a principal aliada da proteção na hora do sexo oral. Se quem estiver recebendo for um homem, o preservativo deve ser utilizado de maneira convencional e pode ser interessante apostar nas camisinhas saborizadas.
Já se o sexo oral for feito em uma mulher, existem duas opções: cortar o preservativo, abri-lo e colocar entre a boca e a vagina, formando uma espécie de barreira que impede o contato direto. Outra possibilidade é utilizar, da mesma forma, o filme de PVC (aquele para embrulhar alimentos).
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