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Escoliose em jovens pode ser tratada com LEDterapia; entenda o que é

Especialista explica tratamento - iStock
Especialista explica tratamento - iStock

Redação Publicado em 02/06/2021, às 09h30

A Escoliose Idiopática Adolescente (EIA) é uma enfermidade que atinge milhões de pessoas pelo mundo, e o mês de junho é justamente dedicado à conscientização do diagnóstico dessa doença.  

De acordo com índices da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 6 milhões de adolescentes, principalmente do sexo feminino, são afetados pelo mal, causado por um desvio de coluna progressivo. 

Entre os sintomas mais frequentes da EIA, estão dores de cabeça e na região lombar, cansaço, fadiga por tensão postural e até problemas respiratórios. Além disso, há sinais de assimetrias físicas, como ombros caídos ou desiguais; leve inclinação geral para um lado; escápula bem visível; cintura irregular; perna mais longa que a outra; quadril mais alto que o outro, entre outros. 

Confira:

Nos casos mais graves de escoliose em adolescentes, a indicação é cirúrgica. Entretanto, na maioria das vezes, os médicos recomendam analgésicos, fisioterapia e tratamentos à base de luzes, como a LEDterapia. 

Como funciona a LEDterapia?

Segundo o angiologista Álvaro Pereira, pós-doutorado no B&H Hospital - Harvard, o tratamento é feito com ondas de luzes de baixa frequência, por meio de uma manta revestida por “leds”. O procedimento é capaz de aliviar as dores, estimular a microcirculação da área exposta, e ainda tem ação analgésica e anti-inflamatória. Outro benefício é que esse tratamento por LEDterapia pode ser realizado em casa, havendo no mercado uma manta para a finalidade.

Segundo Álvaro Pereira, a interação da luz LED com os tecidos do corpo provoca um aumento de ATP (energia) mitocondrial e óxido nítrico. 

“O ATP auxilia na contração muscular e atua no reparo tecidual das lesões em nervos periféricos, além de aliviar a dor e atrasar o aparecimento da fadiga muscular, podendo ainda ter uma ação protetora sobre o desenvolvimento de dores crônicas e aguda”, explica o médico.

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