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Benjamin Damini recebe apoio de famosos após transição sexual; entenda a importância

Imagem Benjamin Damini recebe apoio de famosos após transição sexual; entenda a importância

Jairo Bouer Publicado em 24/09/2020, às 05h00

Benjamin Damini revelou em suas redes sociais, na última terça-feira (22), que havia passado por uma transição sexual.

Em um longo texto, o ator relatou como foi o processo de aceitação desde a infância até atualmente, passando por momentos de depressão profunda e o uso de remédios fortes.

“Aos 21 anos, renasci Benjamin. Sem agressividade. Sem depressão. Sem remédios. Me perdoa por não ter te aceitado antes”, escreveu ele.

Os comentários foram repletos de mensagens carinhosas ao artista e colegas de profissão demonstraram todo seu apoio.

“Todo amor, admiração e carinho para você! Que muita gente possa ver esse post, se identificar e assim se sentir mais leve do peso que é enfrentar esse mundo. Feliz vida pra você, Benjamin”, disse a atriz Alice Wegmann. “Todo mundo tem orgulho de você, Be”, exaltou a também atriz Carolina Dallarosa, que contracenou com Benjamin em ‘Malhação – Toda a Forma de Amar’.

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Acesso à saúde mental para jovens LGBTQ

A maioria dos jovens LGBTQ quer acesso a tratamentos para saúde mental, mas não consegue, de acordo com um estudo. As principais barreiras para o acesso são custo, permissão dos pais e estigma.

Existem evidências claras de que a população que não se identifica como heterossexual é mais vulnerável a transtornos como ansiedade, depressão, abuso de substâncias e até ao suicídio, por causa do constante estresse causado por situações de bullying, preconceito ou conflitos com a família.

A pesquisa conduzida pelo The Trevor Project, organização focada na prevenção do suicídio entre jovens de minorias sexuais, mostra que 84% deles gostariam de ter acesso a cuidados de saúde mental. O trabalho contou com mais de 40 mil indivíduos LGBTQ com idades entre 13 e 24 anos.

Entre os interessados em obter atendimento, mais da metade disse que o custo era um fator proibitivo. E um terço afirmou que não queria pedir permissão para os pais (muitos estados norte-americanos exigem consentimento de pais ou responsáveis para tratar menores de 18 anos).

O relatório mostra que, para os jovens, envolver os pais na busca por um psicólogo ou psiquiatra significaria ter de revelar sua sexualidade, ou identidade de gênero. Muitos ainda não estão prontos para dar esse passo, e, às vezes, precisam de auxílio de um profissional justamente para isso. Mas quase um quarto também comentou que temia ser denunciado para os familiares.

*Da Redação do Site do Dr. Jairo Bouer