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7 dicas para turbinar sua vida sexual

Uma dança, um olhar sugestivo, um elogio...tudo isso é importante para a vida sexual - iStock
Uma dança, um olhar sugestivo, um elogio...tudo isso é importante para a vida sexual - iStock

Manter a tal chama da paixão acesa, ou seja, uma vida sexual ativa e satisfatória, não é tão simples assim quando se tem muito trabalho e muitas distrações. Assim, de vez em quando vale apena fazer uma checklist e ver se vocês têm investido o suficiente na intimidade. E alguns conselhos de especialistas podem ser úteis nesse ponto, como os da sexóloga Karen Gurney, autora do livro “Se toca - Descubra a verdade sobre o desejo e saiba como melhorar sua vida sexual”.

Uma das principais recomendações é investir no que a especialista chama de “moeda sexual”, e que também pode ser interpretado como uma comunicação voltada para o sensual. Isso inclui toques frequentes, flertes, olhares sugestivos, elogios e beijos apaixonados. Veja outras dicas de Karen Gurney, publicadas em artigo no The Guardian:

1. Alivie sua carga mental

Nosso maior órgão sexual não está entre as pernas, mas entre as orelhas. E quanto mais poluída está nossa mente, mais sobrecarregada ela está com listas de tarefas e outras responsabilidades, o que torna mais difícil estarmos abertos ao desejo.

Reservar espaço mental para o sexo não é tarefa fácil, especialmente para quem tem filhos. Por isso, certifique-se de dividir melhor as tarefas domésticas para dar a ambos o tempo de "transição do modo pai para o modo parceiro”.

2. Dê um mergulho gelado

Nadar em água fria ou tomar um banho de gelo pode fazer maravilhas para o bem-estar mental, o que, ironicamente, também pode aumentar a animação de outras partes do corpo.

Estudos recentes mostraram que a terapia com água fria pode aumentar os níveis de testosterona, melhorar a saúde sexual e ter um impacto positivo nos relacionamentos íntimos.Também foi demonstrado que a medida aumenta os níveis gerais de felicidade, aumentando substâncias químicas como dopamina e serotonina, e ambas também afetam sua libido.

3. Dispense as bebidas alcoólicas

Apesar do que nos foi ensinado a vida toda, compartilhar uma garrafa de vinho não necessariamente garante um bom sexo. Claro que os efeitos variam de acordo com o indivíduo, o contexto e a quantidade de álcool consumido, mas a verdade é que muita gente fica mais sonolenta e tem mais dificuldade de se excitar ou de manter a ereção depois de algumas doses a mais.

4. Faça boas ações como casal

Fazer algum tipo de trabalho voluntário junto com o parceiro(a) pode ser uma maneira poderosa de melhorar o humor e fortalecer o vínculo em um relacionamento. A ideia é que, ao voluntariar, os parceiros conseguem ver um ao outro por uma lente diferente, de cuidado. Isso fortalece a admiração mútua e fortalece o vínculo.

5. Guarde os eletrônicos

Esta recomendação já virou clichê, mas continuamos vendo casais que jantam juntos, mas fazem isso focados em suas redes sociais ou notícias do celular. Estamos acostumados à distração constante, mas o bom sexo depende de se prestar mais atenção no momento e no outro. Guardar os aparelhos, pelo menos de vez em quando, é um sacrifício que pode trazer recompensas.

6. Não fique sem dormir

Pesquisas mostram que ter uma boa noite de sono aumenta nossas chances de fazer sexo no dia seguinte em 14%. A privação de sono afeta nossos hormônios, resultando em piora no humor e na energia geral. Se não for tratada rapidamente, isso pode criar um efeito dominó, nos lançando em uma espiral que certamente prejudicará quase todas as áreas de nossas vidas. Nestes casos, o sexo será a última coisa em nossas mentes.

7. Dance um pouco

Ainda que você não leve jeito para a coisa, dançar é uma daquelas atividades das quais todos podemos nos beneficiar. Quer seja com seu parceiro ou só, de frente para o espelho, pode ser o que você precisa para se animar e se reconectar com seu corpo. O segredo é colocar a sua música preferida.

Tatiana Pronin

Tatiana Pronin

Jornalista e editora do site Doutor Jairo, cobre ciência e saúde há mais de 20 anos, com forte interesse em saúde mental e ciências do comportamento. Vive em NY e é membro da Association of Health Care Journalists. Twitter: @tatianapronin