Redação Publicado em 17/08/2025, às 10h00
Se você passou dos 40 anos, é provável que já não consiga correr ou jogar uma partida de futebol com a mesma agilidade que tinha aos 20 anos, certo. Com o sexo, a história é parecida.
A boa notícia é que ninguém precisa parar de jogar. Existem muitas maneiras de se manter ativo, e isso vale tanto para o sexo quanto para os esportes.
Disfunção erétil (DE) é a dificuldade em obter e/ou manter uma ereção suficiente para ter uma relação sexual satisfatória. Em pelo menos 25% das vezes, o pênis não fica firme o suficiente ou fica firme, mas amolece muito rápido.
A disfunção erétil pode ocorrer por vários motivos. Às vezes, a razão é simples, como o efeito colateral de um medicamento específico, estresse no trabalho, problemas de relacionamento ou depressão, fatores que são bastante comuns na vida de uma pessoa.
Mas, para cerca de 75% dos homens, a causa é mais complexa. A disfunção erétil pode ser o sintoma de outras condições, como doenças vasculares, neurológicas, diabetes ou tratamentos relacionados à próstata.
Frequentemente, a causa da disfunção é a ausência de um suprimento de sangue suficiente para o pênis devido a artérias obstruídas (a chamada aterosclerose).
Para até cerca de 30% dos homens que consultam seus médicos sobre a dificuldade de ereção, o sintoma é o primeiro indício de que há uma doença cardiovascular envolvida.
Se você sofre de disfunção erétil, procure colocar em prática as dicas abaixo, de especialistas da Escola de Medicina de Harvard, nos EUA, para superar o problema:
De acordo com um estudo de Harvard, apenas 30 minutos de caminhada por dia foram associados a uma redução de 41% no risco de disfunção erétil. Outras pesquisas sugerem que exercícios moderados podem ajudar a restaurar o desempenho sexual em homens obesos de meia-idade com o problema.
Segundo o Estudo de Envelhecimento Masculino de Massachusetts, uma dieta rica em alimentos naturais como frutas, vegetais, grãos integrais e peixes, e pobre em carne vermelha, processada e grãos refinados, reduziu a probabilidade de ter disfunção erétil.
Pressão alta, açúcar elevado no sangue, colesterol alto e triglicerídeos altos podem danificar as artérias do coração (levando ao infarte), do cérebro (aumentando o risco de derrame) e as que envolvem o pênis (causando a disfunção erétil). A famosa “barriguinha” também contribui para esses riscos. Consulte seu médico para descobrir se seu sistema vascular está em boa forma ou precisa de ajustes por meio de mudanças no estilo de vida e, se necessário, medicamentos.
Cintura fina é sinal de saúde. Um homem com uma cintura de 107 cm tem 50% mais tendência a ter disfunção erétil do que um com 81 cm. Perder peso, portanto, pode ajudar a combater a disfunção erétil. A obesidade aumenta os riscos de doenças vasculares e diabetes, duas das principais causas da disfunção erétil. E o excesso de gordura interfere em vários hormônios que também podem fazer parte do problema.
Um assoalho pélvico forte aumenta a rigidez durante as ereções e ajuda a impedir que o sangue saia do pênis, pressionando uma veia-chave. Em um estudo britânico, três meses de séries de exercícios de Kegel (específicos para fortalecer esses músculos) realizados duas vezes ao dia e combinados com biofeedback e mudanças no estilo de vida (parar de fumar, perder peso, limitar o consumo de álcool) funcionaram muito melhor do que apenas receber conselhos sobre estilo de vida.
Fonte: Harvard Health Publishing
