Doutor Jairo
Leia

Nova temporada de ‘This is Us’ relata importância da família no combate ao racismo

Imagem Nova temporada de ‘This is Us’ relata importância da família no combate ao racismo

Da Redação Publicado em 29/10/2020, às 19h28

O combate ao racismo foi tema para o primeiro episódio da nova temporada de ‘This is Us’, que chegou na última terça-feira (27) nos Estados Unidos, e na última quarta-feira (28), aqui no Brasil, pelo canal Fox Premium 1.

Além de abordar os impactos da pandemia do novo coronavírus na vida dos personagens, o assassinato de George Floyd fez parte do enredo da trama.

Crédito: Instagram/@nbcthisisus

Ao saberem sobre o acontecimento, Beth (Susan Kelechi Watson) e Randall (Sterling K. Brown) comentaram sobre o quão horrível é a brutalidade.

O casal ficou ainda mais preocupado quando descobrem que Toby (Chris Sullivan) e Kate (Chrissy Metz) estão nos protestos do movimento Black Lives Matter, em Los Angeles, com o filho Jack.

Durante uma festa surpresa para Randall, que é adotado, ele refletiu sobre como não teve o apoio da família e lutou contra o racismo sozinho durante seu crescimento.

Ao longo da série é possível perceber como o racismo é uma pauta presente, já que ele e sua família precisam explicar movimentações em sua casa para os vizinhos, que são, na maioria, brancos.

Qual a importância da família no combate ao racismo?

Assim como a série mostra, conviver com o preconceito é difícil em qualquer idade, mas é ainda mais complicado para crianças e adolescentes, que ainda não têm recursos internos para lidar com adversidades.

Para piorar tudo, essa discriminação é manifestada, muitas vezes, por quem deveria proteger esses jovens dela: policiais e outras autoridades, quando não os próprios professores ou colegas de classe.

A família, que é o porto seguro nessa fase da vida, muitas vezes, fragilizada por esse racismo estrutural, não consegue oferecer o suporte necessário para os mais novos. Esses pais, mães, tios e irmãos mais velhos podem sofrido agressões, abusos, exclusões e preconceitos ao longo das suas próprias histórias pessoais. Ou seja: há motivos de sobra para temer a violência e a falta de oportunidades dos filhos mais novos.

Com o passar do tempo, crianças e jovens podem começar, sem se dar conta, a “introjetar” percepções de “inferioridade” ou “incapacidade”, geradas pelos preconceitos e pelo racismo estrutural, ao seu psiquismo.

É como se, de forma inconsciente, a pessoa começasse a acreditar que ela não é capaz de conseguir alcançar seus objetivos ou assumir um papel de liderança. Esse mecanismo é reforçado diariamente por ela viver em uma sociedade que insiste em não permitir que esse espaço seja ocupado por pessoas iguais a ela.

Saiba mais

Papa Francisco diz que homossexuais têm direito à família; rejeição é comum para jovens LGBTQ+

Dia Mundial da Saúde Mental: cuide bem da sua