Da Redação Publicado em 03/11/2020, às 17h27 - Atualizado às 18h31
De acordo com dados apresentados pelo Pornhub, um dos maiores sites de pornografia do mundo, desde o início da pandemia de Covid-19 os acessos tiveram um aumento expressivo em diversos países do mundo. No Brasil, por exemplo, houve um aumento de mais de 10% de acessos diários no site entre o final de fevereiro e a metade do mês de março. Já nos países em que o isolamento social foi ainda mais severo, como a França, a Itália e a Espanha, o aumento chegou a ser de até 50% no mesmo período.
Os dados deixam claro que cada pessoa lida com situações de estresse e isolamento de formas muito diferentes e, ainda que estejam solteiras ou em um relacionamento, o sexo pode ser uma forma de dar vazão a toda a ansiedade desse período, o que resulta neste aumento do consumo de pornografia.
O DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais) não reconhece o vício em pornografia como um problema de saúde mental, mas sim como uma compulsão. Em 2002, uma pesquisa do Instituto Kinsey diagnosticou que 9% das pessoas que consumiam pornografia eram incapazes de parar, o que pode gerar incômodos na vida amorosa.
Um novo estudo ainda mostrou que quase um em cada quatro homens com menos de 35 anos que consome vídeos eróticos tem alguma disfunção erétil. Isso tem a ver, possivelmente, com os estímulos dos vídeos, que nos fazem dimensionar de uma forma exagerada a performance sexual e fazer comparações indevidas.
Outro ponto de atenção é que uma parte das pessoas fica com quase que uma dependência em relação aos vídeos eróticos, o que também pode dificultar na hora H. Então, a recomendação é: se você quiser ver vídeos pornográficos, OK, mas cuidado para não exagerar nem no tempo e nem na quantidade de estímulos que você está buscando nesse conteúdo. E o melhor termômetro é você mesmo. Se você acha que está exagerando, tente controlar um pouco.
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