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Como funciona a pílula do dia seguinte? Dá para usar sempre?

Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h14 - Atualizado às 23h57

A pílula do dia seguinte é um método de emergência para ser usado quando os outros meios anticoncepcionais falharam. Por exemplo: se a camisinha estourar o casal ainda tem um recurso para evitar a gravidez. Ela é um medicamento com dosagem mais alta de hormônio e precisa ser tomado até 72 horas após a relação sexual suspeita. Se passar disso o risco de não funcionar aumenta muito. E  quanto antes for ela tomada maior a chance de evitar a gravidez.

A pílula do dia seguinte age de várias formas. Se a garota ainda não ovulou os hormônios impedem que os ovários liberem o óvulo. Se a ovulação já tiver ocorrido os hormônios dificultam o encontro do espermatozóide com o óvulo. Mas se o óvulo já tiver encontrado o espermatozóide a pílula impede que ele se fixe à parede do útero.

Preste atenção a uma coisa muito importante: esse é um método de emergência    não um método de contracepção regular. Se for tomada constantemente            a pílula do dia seguinte pode perder o efeito pois os hormônios ficam tão desregulados que já não dá mais para precisar quando era período fértil ou não. Além do que ela pode trazer efeitos colaterais bem chatinhos como náuseas vômitos dor de cabeça cólicas tontura e alterações no ciclo menstrual.

Para saber exatamente como tomar a pílula do dia seguinte converse com um ginecologista. Ele poderá explicar melhor sobre a dosagem e dar uma receita para você comprar o medicamento certo (e não entrar na barca furada de tomar “aquele” que sua amiga tomou e que pode não ser bom para você).