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Álcool e paquera: como funciona essa relação?

Atire a primeira pedra quem nunca pediu uma bebida alcoólica para "quebrar o gelo" num encontro? - Arte/Site Doutor Jairo
Atire a primeira pedra quem nunca pediu uma bebida alcoólica para "quebrar o gelo" num encontro? - Arte/Site Doutor Jairo

Redação Publicado em 27/08/2022, às 12h00

O tema do Dose de Responsabilidade desta semana é "álcool e paquera". Muita gente conta que vai para balada, encontrar algum "ficante", ou alguém que conheceu pela internet, e consome álcool pra ficar um pouco mais relaxado e à vontade. A situação equivale a usar o álcool como uma espécie de medicamento para controlar a ansiedade.

Isso é legal? Não é. Toda vez que eu o álcool é usado para aplacar alguma emoção negativa, o risco de exagerar é maior, e a gente acaba perdendo oportunidades de interação bacanas com a pessoa que está conosco.

Passar do limite é fácil

Nõa é incomum que as pessoas contem que começam a beber num encontro e, no início, ficam mais à vontade. Mas, à medida que a ingestão aumenta, elas ficam sonolentas, falam bobagem e se atrapalham. Nessas horas, a outra pessoa olha e pensa: “opa, o que está acontecendo?”.

No sexo o processo é bem parecido. A pessoa acha que o álcool vai melhorar o desempenho na cama, mas, ao beber um pouco mais, sente sono, tem problemas de ereção ou de libido. É bom lembrar que o álcool é um depressor do sistema nervoso central.

Outro ponto é que a bebida pode alterar nossa percepção, levando a pessoa a fazer, muitas vezes, o que não faria se estivesse sóbrio. No dia seguinte, vem a famosa "ressaca moral". Algumas pessoas ainda se esquecem de parte do que aconteceu, e não conseguem lembrar se fizeram sexo ou usaram preservativo. Tudo isso traz uma baita dor de cabeça, além da que vem naturalmente com a ressaca.

Toda pessoa que exagera na bebida também se torna mais vulnerável diante de pessoas mal intencionadas. A capacidade de julgamento fica alterada, e a pessoa não consegue dizer “não” para situações que, sem o álcool, seriam mais fáceis de ser evitadas. 

Para saber mais sobre este assunto, confira o site DrinqIQ.

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