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Como reduzir o tempo de tela das crianças? Veja 7 dicas simples

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as telas não são recomendadas para menores de dois anos - iStock
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as telas não são recomendadas para menores de dois anos - iStock

Redação Publicado em 05/08/2022, às 09h00

“Doutor, meus filhos não largam o celular e o tablet. Culpa minha, que dei isso para eles muito cedo. Mas o que fazer agora?”

Essa pergunta retrata uma questão enfrentada por muitos pais. Quando as crianças são pequenas nós, normalmente, acabamos fazendo concessões e deixando que elas usemcelular, tablet e outras telas. 

De forma geral, apesar de não existir um consenso sobre o assunto, a maior parte dos especialistas recomenda que quanto menor a exposição às telas melhor para a saúde dos jovens, especialmente dos bebês e das crianças menores.

Segundo a Organização da Saúde (OMS), as telas não são recomendadas para menores de dois anos. As crianças de dois a cinco anos podem ter acesso a uma hora ou menos; já para as com mais de seis anos não há nenhum dado concreto, mas deve-se incentivar o uso saudável das tecnologias.

Confira:

O que fazer?

Conheça algumas dicas para gerenciar melhor o uso de tela pelas crianças:

  1. Use controles parentais quando necessário para limitar o conteúdo que as crianças mais jovens podem assistir;
  2. Consulte crianças e adolescentes para estabelecer seus próprios limites para o tempo de tela saudável;
  3. Desligue todas as telas de meia hora a uma hora antes de dormir para reduzir a estimulação das crianças, melhorando a qualidade de sono;
  4. Restrinja dispositivos eletrônicos na mesa de jantar ou durante atividades familiares. A regra vale para todos, inclusive para os adultos;
  5. Estabeleça que as tarefas, lição de casa e outras atividades precisam ser concluídas primeiro. Primeiros as obrigações, depois o entretenimento;
  6. Ajude a entender por que menos tempo de tela pode ser mais saudável, mental e fisicamente;
  7. Certifique-se de que os outros cuidadores saibam e concordem com esses limites para que todos trabalhem juntos nessa missão. 

Se perceber que está enfrentando dificuldades de limitar, é importante construir um canal de diálogo, ou seja, conversar com os filhos sobre o assunto e explicar quais os riscos que esse hábito pode oferecer e as razões para o limite.