mania de cutucar a própria pele

Você costuma espremer espinhas e picadas de inseto? Arrancar pelinhas no lábio ou em volta da unha? Saiba que esses hábitos podem causar infecções e marcas na pele.

Cerca de 3,4% da população brasileira tem sintomas do transtorno, também chamado de dermatotilexomania, a maioria mulheres. O início costuma ser na adolescência. 

Na maioria das vezes, a escoriação envolve os próprios dedos ou unhas. Mas há casos em que a pessoa também usa os dentes ou objetos, como alicates de unha, alfinetes, pinças ou lixas. 

Não é incomum que o transtorno acompanhe condições dermatológicas (como a acne), psiquiátricas (como ansiedade ou depressão) e outros sintomas repetitivos focados no corpo, como roer unhas. 

Em geral, o comportamento fica mais intenso nos momentos de tédio ou em períodos de maior ansiedade. 

O tratamento pode envolver psicoterapia e uso de medicamentos (como antidepressivos, antipsicóticos, entre outros).

Atividade física regular, bem como técnicas de relaxamento, ioga e exercícios respiratórios também podem aliviar a ansiedade, com reflexo positivo para quem tem o transtorno.

Outras dicas comuns são manter pinças e alicates longe do alcance, e ter sempre à mão antissépticos e pomadas indicados por um médico para tratar a pele lesionada e protegê-la de infecções. 

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Textos: Dr. Jairo Bouer e Tatiana Pronin

Edição e montagem: Jéssica Tangerino, Alexandre Cardoso, Priscila Ferraz 


Créditos: iStock e Tenor