LIMERÊNCIA: QUANDO O CRUSH VIRA OBSESSÃO

O termo "limerência" foi criado nos anos 1970 pela psicóloga norte-americana Dorothy Tennov para descrever um tipo de paixão avassaladora em que a pessoa fica obcecada em ser correspondida. 

Segundo a psicóloga, a pessoa com limerência não consegue parar de pensar no objeto de desejo, sonha acordada e não consegue se concentrar.

Qualquer manifestação do ser amado é interpretada como sinal de que o interesse é recíproco (o que nem sempre é verdade). Também há um enorme medo de rejeição e desejo de compromisso. 

A pessoa fica nervosa diante do objeto de desejo, e acha que a pessoa é perfeita, mesmo quando os outros chamam atenção para os defeitos dela.

Ao pensar no outro, há uma sensação de êxtase e também uma dor profunda, que pode até se traduzir como dor física (em geral no peito, no fundo da garganta ou na barriga).

Hoje, a limerência é mais referida como um tipo de transtorno obsessivo- compulsivo (TOC) focado em relacionamentos íntimos.

A pessoa com "TOC de relacionamento" tem pensamentos intrusivos e dolorosos (obsessões) sobre o outro e adota comportamentos repetidos (compulsões) para saber se é correspondida. 

O quadro pode envolver ciúme exagerado e a invasão da privacidade do outro, o que acaba prejudicando a vida de ambos.

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Textos: Dr. Jairo Bouer e Tatiana Pronin

Edição e montagem: Jéssica Tangerino, Alexandre Cardoso, Priscila Ferraz 

Fonte: Adriane Branco (psicóloga) 

Créditos: iStock e Tenor