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Kristen Bell fala sobre depressão na pandemia; veja como evitar isso

Atriz contou que lida com ansiedade e depressão desde seus 18 anos - Reprodução / Instagram (@patmartin__)
Atriz contou que lida com ansiedade e depressão desde seus 18 anos - Reprodução / Instagram (@patmartin__)

Redação Publicado em 04/05/2021, às 09h22 - Atualizado às 09h22

Conhecida por fazer parte da série “The Good Place” e por dublar a personagem Ana, no filme “Frozen”, Kristen Bell falou sobre sua saúde mental durante a pandemia. A atriz contou que, diferente do que estamos acostumados a ver nas telas, ela tem passado por momentos difíceis em casa. 

Para a revista Self, ela disse: "Eu sei que aparento ser alguém muito alegre e pra cima o tempo todo, e a maior parte do tempo eu realmente sou, porque tenho muitos motivos pra isso. Mas com certeza tem dias que o alarme toca e eu falo 'Não, vou ficar na cama, nada vale a pena. Vou ficar aqui nesse casulo porque eu preciso e me sinto muito, muito vulnerável'".

Kristen lida com depressão e ansiedade, e o contexto da pandemia agravou os sintomas das doenças.

"Eu tenho dificuldade em diferenciar as minhas emoções dos outros e isso não é um elogio. É uma coisa muito perigosa de se lidar", explicou ela, acrescentando que acabou criando um "espaço mental que não era muito saudável para a minha família conviver".

A atriz ainda relembrou que convive com certos sentimentos negativos desde os 18 anos, quando foi para Nova York estudar atuação.

"Eu não tinha pensamentos suicidas, mas era como uma nuvem escura sobre mim. Sentia que minha real personalidade estava presa em uma pequena gaiola dentro do meu corpo".

O que fazer para aliviar os sintomas de depressão e ansiedade?

No auge da pandemia, pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) realizaram um estudo para verificar o impacto das medidas de isolamento social na atividade física e na saúde mental de um grupo de pessoas fisicamente ativas.

O objetivo era mapear a saúde mental dos participantes, além de checar se as mudanças na rotina de malhação teriam afetado o sono deles.

Participaram do estudo 1.281 membros de um centro de condicionamento físico da Noruega, de 19 a 81 anos de idade. A prevalência de sintomas depressivos ou ansiosos na amostra foi de 9% e 4,4%, respectivamente.

A equipe percebeu que a incidência de ansiedade e depressão foi bem menor na amostra em comparação com a média da população. Essa descoberta não surpreendeu tanto, já que a conexão entre saúde física e mental é bem conhecida pelos profissionais de saúde.

Quem apresentou sintomas de ansiedade e depressão também teve mais propensão a relatar dificuldades para dormir. Porém, os pesquisadores não encontraram uma associação significativa entre as mudanças na rotina de treino e o sono, o que foi uma surpresa para eles.

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