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Kelly Osbourne fala sobre recaída com drogas: "Nunca vai ser fácil"

Kelly já foi internada sete vezes em clínicas de reabilitação - Reprodução / Instagram
Kelly já foi internada sete vezes em clínicas de reabilitação - Reprodução / Instagram

Redação Publicado em 28/04/2021, às 10h00

Na segunda-feira (19), Kelly Osbourne havia usado o Instagram para admitir que não estava mais sóbria. A filha de Ozzy Osbourne abriu o jogo e começou: 

“É um pouco difícil para mim falar sobre isso, mas sempre prometi a vocês que serei honesta sobre onde estou e o que está acontecendo em meu caminho para a recuperação. Eu tive uma recaída. Não tenho orgulho disso. Mas estou de volta aos trilhos”.

“Eu só quero que vocês saibam que estou sóbria hoje. E estarei sóbria amanhã. Mas eu aprendi que realmente é apenas um dia de cada vez. E só quero contar a verdade a vocês, porque nunca, jamais, quero mentir para vocês. Muito obrigada pelo seu apoio e seu amor".

Uma semana depois, ela deu uma entrevista para o Extra TV News e falou mais sobre o assunto. Kelly contou que achava que poderia beber socialmente, mas viu que isso não era uma opção para ela.

"Eu sou aquela garota que, quando tudo está indo bem, acabo estragando tudo e tornando tudo um pouco pior na minha vida. Sou uma viciada e pensei que já tinha tempo suficiente e poderia beber como uma pessoa normal, mas descobri que não posso e nunca serei normal. Não sei nem por que tentei. Isso é algo que vou batalhar pelo resto da minha vida. Nunca vai ser fácil".

A apresentadora já foi internada sete vezes em clínicas de reabilitação e duas vezes em centros psiquiátricos.

Quais cuidados se deve tomar com o álcool?

Assim como qualquer outra droga, o álcool funciona de maneira diferente no corpo de cada pessoa. Demi Lovato, por exemplo, já admitiu que, mesmo após sua overdose, ela continua bebendo, pois não vê grandes problemas. Já para Kelly, a estratégia não funcionou.

Por isso, é essencial lembrar que o consumo exagerado de álcool pode impactar tanto a saúde física quanto apresentar riscos associados às questões comportamentais.

Além disso, em doses iniciais, pode funcionar com um efeito estimulante. Nesses casos, a pessoa fica mais “alegre”, animada, e acaba vencendo algumas inibições. Mas, à medida que a dose aumenta, o álcool assume um papel de depressor do sistema nervoso central. Ou seja: ele faz com que os reflexos e algumas atitudes fiquem mais lentas ou prejudicadas. 

Alguns exemplos de mudanças comportamentais provocadas pelo consumo exagerado de álcool são a diminuição da capacidade de avaliar o que é certo e o que é errado. Além disso, a nossa paciência fica prejudicada e pode ocorrer um aumento da impulsividade. Não é à toa que muitas pessoas podem adotar comportamentos agressivos e violentos em determinadas situações ao beber demais. Por fim, é bom lembrar que também existe overdose de álcool.

Logo, quem for beber, precisa começar aos poucos e saber seus limites.

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