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Gwyneth Paltrow contesta guarda compartilhada; entenda o lado positivo da medida

Imagem Gwyneth Paltrow contesta guarda compartilhada; entenda o lado positivo da medida

Jairo Bouer Publicado em 22/09/2020, às 19h38

Gwyneth Paltrow decidiu abrir o jogo sobre a guarda compartilhada que mantém com o ex-marido, Chris Martin, durante uma entrevista ao programa ‘The Drew Barrymore Show’, exibido nesta terça-feira (22). Juntos, os dois são pais de Apple e Moses, ambos de 16 anos.

“É como se você estivesse terminando um casamento, mas ainda estivesse em uma família. É assim que será para sempre. Nem sempre é tão bom como parece. Também temos dias bons e ruins dias, mas acho que está direcionando para o mesmo propósito de união e amor e o que é melhor para os nossos filhos”, desabafou à Drew Barrymore.

Apesar dos problemas, a atriz afirmou que ainda tem muita consideração pelo vocalista do Coldplay e que a relação dos dois está melhor de quando eram casados: “Temos a ideia de que só porque terminamos não podemos mais amar a pessoa ou as suas coisas, e isso não é verdade”.

“Não importa o que você pense, como você acha que foi injustiçado ou quão mal você percebe as ações da outra pessoa, ou seja qual for o caso. Se você for corajoso o suficiente para assumir a responsabilidade por sua parte e realmente olhar para seu próprio lixo e seu próprio trauma e como isso está se apresentando no mundo e em seu relacionamento, então realmente há um lugar para ir e algo para aprender e algo para curar”, finalizou.

Lado positivo da guarda compartilhada

Muitos casais que se divorciam têm optado pela guarda compartilhada dos filhos por achar que essa é a opção menos traumática para as crianças. E um estudo recém-publicado confirma que essa é a melhor solução.

Pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, acompanharam 3.656 crianças com idades entre 3 e 5 anos. Desse total, 3.369 viviam em famílias tradicionais; 136 tinham guarda compartilhada; 79 ficavam principalmente com um dos pais; e 72 conviviam exclusivamente com o pai ou a mãe.

Problemas comportamentais, de relacionamento e outros sintomas psicológicos foram avaliados a partir de questionários respondidos pelos pais e também por professores das crianças.

Os resultados revelaram que as crianças que vivem a maior parte do tempo ou exclusivamente com o pai ou com a mãe apresentam mais problemas psicológicos ou comportamentais do que aquelas que vivem em famílias tradicionais ou com guarda compartilhada.

Para os autores, quem tem contato diário com o pai e a mãe tem relacionamentos de melhor qualidade com ambos, e isso é o mais importante para a criança. Os dados da pesquisa, divulgados pelo jornal britânico Daily Mail, serão publicados no periódico Acta Pædiatrica.

*Da Redação do Site do Dr. Jairo Bouer

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