Doutor Jairo
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Tenho 17 anos e meus seios parecem de criança; o que fazer?

A puberdade é a fase de transição da infância para a adolescência e há uma série de mudanças corporais - iStock
A puberdade é a fase de transição da infância para a adolescência e há uma série de mudanças corporais - iStock

Redação Publicado em 09/05/2022, às 18h00

“Doutor, tenho 17 anos e meus seios parecem de criança. É normal?”

Em casos como esse, existem dois fenômenos que precisam ser abordados. Primeiro, as pessoas começam a se desenvolver em fases diferentes. Assim, talvez, a menina tenha começado esse processo um pouco mais tarde e, mesmo estando com 17 anos, ela ainda esteja saindo da puberdade e os seios demorem mais para ter o desenvolvimento completo.

Outro ponto a ser considerado é que as pessoas são diferentes, ou seja, algumas mulheres têm mamas maiores e outras menores. Se isso for algo que gera muito incômodo, vale conversar com um ginecologista para saber ao certo em que ponto do desenvolvimento a garota está e descobrir se seus seios vão crescer um pouco mais ou não.  

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Os seios podem ser de tamanhos diferentes?

Se repararmos bem, ninguém tem os dois lados do corpo absolutamente idênticos. Uma mão pode ser um pouco maior do que a outra, uma orelha pode ter a forma um pouquinho diferente da outra e uma perna pode ter mais pelos do que a outra.

Com os seios acontece a mesma coisa: um lado pode ser um pouco maior ou mais arrebitado que o outro, assim como um mamilo pode ser um pouco diferente do outro. Essas diferenças são normais. Em situações extremas, quando os tamanhos são muito diferentes (o que é bem raro!), a pessoa pode recorrer a uma cirurgia plástica para tentar igualar os dois lados.

Confira:

Como a imagem corporal afeta o bem-estar?

Sentimentos negativos sobre a aparência do seu corpo podem facilmente se traduzir em sentimentos negativos. Essa negatividade, por sua vez, pode afetar a saúde mental e emocional.

Uma imagem corporal negativa geralmente leva à baixa autoestima, o que pode desencadear comportamentos problemáticos, como obsessão por exercícios, dietas extremas ou isolamento social.

A baixa autoestima também pode ser problemática por provocar estresse, ansiedade e solidão, aumentando o risco de depressão e interferindo nos relacionamentos e no desempenho no trabalho ou na escola, de acordo com o Centro de Aconselhamento e Saúde Mental da Universidade do Texas.

Pessoas com uma imagem corporal negativa muitas vezes sofrem de pensamento distorcido. Ou seja, muitas acham que pesam mais do que deveriam ou sentem que precisam ser mais magras para serem felizes.

A preocupação com o corpo também pode ser sintoma de um problema emocional subjacente. Um estudo descobriu que, em um grupo de 563 mulheres, 40% daquelas com transtorno depressivo maior ou qualquer transtorno de ansiedade experimentaram pelo menos um caso de transtorno alimentar, enquanto 11% daquelas sem histórico de depressão ou ansiedade relataram o mesmo. 

Por outro lado, ter uma imagem corporal positiva e alta autoestima pode influenciar os seus comportamentos e melhorar a sua qualidade de vida geral, melhorando desde as suas habilidades de comunicação até o humor, o que pode combater sintomas de ansiedade e de depressão.

De fato, pesquisas sugerem que pessoas com maior satisfação com a imagem corporal pontuaram mais alto quando se trata de medidas de qualidade de vida física, psicológica, social e ambiental.