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Relacionamento abusivo sem saída: o que fazer? Marcela Mc Gowan explica

"É muito comum, em um ciclo de abuso, ficarmos dependentes emocionalmente" - Reprodução/ Instagram @marcelamcgowan
"É muito comum, em um ciclo de abuso, ficarmos dependentes emocionalmente" - Reprodução/ Instagram @marcelamcgowan

Redação Publicado em 23/01/2021, às 15h00

O que fazer quando se está num relacionamento abusivo e, apesar de identificar isso, não ter coragem de romper? A pergunta foi feita durante live do Dr. Jairo Bouer que contou com a participação da ginecologista e ex-BBB Marcela Mc Gowan.

Segundo a seguidora, o relacionamento é abusivo  porque o parceiro a destrata, diz coisas que a colocam para baixo, e fala muito mal dos seus amigos. Ainda assim, ela conta que não consegue terminar, já que sente muita falta do companheiro e acredita que, sem ele, não conseguiria viver. 

O que fazer em um caso como esse, especialmente levando em consideração que a pessoa já sabe que deve sair do relacionamento, mas não consegue. Veja a resposta da ginecologista: 

“Nessa situação, é muito importante procurar ajuda. É muito comum, em um ciclo de abuso, ficarmos dependentes emocionalmente. Isso acontece porque faz parte do ciclo de violência a construção da dependência emocional ou até mesmo financeira.

Fazer com que você se afaste dos amigos e da família vai fazendo com que você dependa cada vez mais da pessoa e, quando nos vemos nesse tipo de relacionamento, fica ainda mais difícil romper com a pessoa.

Se você tem consciência e clareza, vai precisar procurar ajuda, o que pode vir das pessoas próximas a você ou até mesmo de um profissional de saúde mental. Afinal, o que você está vivendo é de fato uma dependência e, para romper esse ciclo, você vai precisar trabalhar coisas dentro de você. 

É importante ressaltar que não basta compreender o problema, porque sentimos esse anseio por voltar e achar que não é possível viver sem aquela pessoa. Por isso é importante se fortalecer psicologicamente para vencer essa barreira, tendo em mente também que apoio familiar e de amigos é tudo”.

Para assistir à resposta completa, veja o vídeo abaixo: