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Mulheres 35+: como escolher o melhor contraceptivo?

Apesar de a fertilidade apresentar declínio após os 35 anos, o risco de engravidar continua até a menopausa - Reprodução/YouTube
Apesar de a fertilidade apresentar declínio após os 35 anos, o risco de engravidar continua até a menopausa - Reprodução/YouTube

Redação Publicado em 27/05/2021, às 09h00

A partir dos 35 anos de idade, o corpo da mulher começa a passar por uma série de mudanças, e há um declínio natural na liberação de óvulos. Apesar disso, quem não deseja engravidar precisa seguir com o uso de contraceptivos até que a menopausa seja confirmada, o que costuma acontecer em torno dos 51 anos. Esse é o tema do quarto episódio de uma série focada nessa fase da vida da mulher, com o médico Jairo Bouer e três convidadas com diferentes perfis. 

Hormônios, implante e laqueadura

A antropóloga Joziane Ferreira, de 39 anos, optou pela laqueadura após o nascimento do quarto filho. A cirurgia de ligadura de tubas uterinas é um método definitivo para mulheres que não desejam mais engravidar. Curiosamente, apesar do procedimento, ela deve iniciar o uso da pílula anticoncepcional pela primeira vez na vida, na tentativa de conter cistos no ovário e um forte sangramento decorrente do problema. 

A jornalista Tatiana Pronin, de 45 anos, conta que utilizou pílula anticoncepcional combinada por vários anos, mas foi orientada a parar por causa do crescimento de um mioma uterino. Ela chegou a tentar a pílula de progesterona e, mais tarde, o DIU hormonal, mas também não se adaptou aos efeitos colaterais e agora está sem contraceptivo. 

Já a professora Clarice Dall’Agnol, de 47 anos, diz que vinha fazendo uso de um implante hormonal, mas acabou deixando de usar por causa da pandemia. Agora, passou por novos exames e vai decidir, junto com o médico, o que fazer.

Hoje há muito mais opções

Conforme Jairo Bouer explica, hoje existe uma variação enorme de produtos hormonais capazes de atender as mulheres em diferentes fases da vida e com alguns benefícios. Se antigamente havia uma dosagem padrão, hoje já existem pílulas de baixa dosagem com menos efeitos colaterais, muitas vezes indicadas para adolescentes, e também para mulheres nessa transição do período fértil para a menopausa. Por isso é muito importante conversar com o médico. 

Veja, abaixo, o quarto episódio: